terça-feira, 23 de novembro de 2010


Muitas vezes viajo em meus pensamentos
Num estado nostálgico sem transparência
Tentando reprimir e guardar os meus sentimentos
E cada vez mais aumentando a minha vivência

Já nem sei o que passei e o que esperei
Saudades do tempo menino e do tempo inocente
Das coisas que não vivi e não realizei
No contemplar das belas coisas do tempo presente

Recordo-me com tristeza de quantas vezes morri
Do doce vigor do sorriso das tantas que ressuscitei
Saudades de abraços perdidos que não repeti...
Das aventuras que nunca vivi... , das lágrimas que nunca chorei

Jamais me esquecerei dos momentos felizes
Das companhias e de toda a alegria e ternura
Dos lugares que não deixei as raízes
E as amizades que só deixaram amargura

Ah, minha doce criança que agora cresceu
Saudades da amizade pra sempre perdida
Dos sonhos nunca vividos e do amor que agora morreu
Dos olhinhos por entre a vidraça e a terrível dor da partida

São tantas lembranças, tantas...
O mundo gira e com ele a sempre certeza
Que a vida é de constantes lembranças
Repleta de alegrias,... Recheada de muitas tristezas