terça-feira, 24 de julho de 2012

NÃO É A GANANCIA DOS CORRUPTOS OU O SANGUE FRIO DOS ASSASSINOS, NEM A PERVERSIDADE DOS TIRANOS MUITO MENOS A PERSEGUIÇÃO DOS OPRESSORES QUE TEMO, O QUE REALMENTE ME AMEDRONTA, É A FALTA DE CORAGEM E AUTO-ESTIMA POR PARTE DAQUELES QUE PODEM FAZER A DIFERENÇA! MALAM G SAMBÚ

domingo, 22 de julho de 2012

O “Filho de África” reclama as jóias da coroa de todo um continente

por John Pilger



No entanto, a principal razão para a invasão americana do continente africano não é diferente daquela que levou à guerra do Vietnã. É a China.

Num mundo de paranóia servil e institucionalizada, que justifica aquilo que o general Petraeus, o antigo comandante norte-americano e hoje diretor da CIA, chama um estado de guerra perpétua, a China substituindo a Al-Qaeda como a “ameaça” oficial americana. Quando entrevistei Bryan Whitman, secretário de estado adjunto da Defesa, no Pentágono, no ano passado, pedi-lhe para descrever os perigos atuais para os EUA no mundo. Debatendo-se visivelmente repetia: “Ameaças assimétricas… ameaças assimétricas”. Estas “ameaças assimétricas” justificam o patrocínio estatal à lavagem de dinheiro por parte da indústria militar, bem como o maior orçamento militar e de guerra da História. Com Osama Bin Laden fora de jogo, é a vez da China.

A África faz parte da história do êxito chinês.



Onde os americanos levam drones e desestabilização, os chineses levam ruas, pontes e barragens. O principal interesse são os recursos naturais, sobretudo os fósseis.

A Líbia, a maior reserva africana de petróleo, representava durante o governo Kadafi uma das mais importantes fontes petrolíferas da China. Quando a guerra civil começou e a OTAN apoiou os “rebeldes” fabricando uma história sobre supostos planos da Kadafi para um “genocídio” em Bengazi, a China evacuou 30 mil trabalhadores da Líbia.

A resolução do Conselho de Segurança da ONU que permitiu a “intervenção humanitária” por parte dos países ocidentais, foi sucintamente explicada numa proposta dos “rebeldes” do Conselho Nacional de Transição ao governo francês, divulgada no mês passado pelo jornal Libération, na qual 35% da produção de petróleo Líbia eram oferecidos ao estado francês “em troca” (termo utilizado no texto em questão) do seu apoio “total e permanente” ao CNT. O embaixador americano na Tripoli “libertada” Gene Cretz, confessou: “Sabemos bem que o petróleo é a jóia da coroa dos recursos naturais líbios”.

A conquista de facto da Líbia por parte dos Estados Unidos e dos seus aliados imperiais é o símbolo da versão moderna da “corrida à África” do século XIX.

Tal como na “vitória” no Iraque, os jornalistas desempenharam um papel fundamental na divisão dos líbios entre vítimas válidas e inválidas. Uma primeira página recente do Guardian mostrava um líbio “pró-Kadafi” aterrorizado e os seus captores de olhos brilhantes que, como intitulado, “festejavam”. De acordo com o general Petraeus, existe hoje uma guerra da “percepção... conduzida continuamente pelos meios de informação”.

Durante mais uma década, os Estados Unidos procuraram estabelecer um comando militar no continente africano, o AFRICOM, mas este foi rejeitado pelos governos da região, receosos das tensões que daí poderiam advir.

A Líbia, e agora o Uganda, o Sudão do Sul e o Congo, representam a oportunidade dos Estados Unidos. Como revelou a Wikileaks e o departamento americano de estratégia contraterrorista (National Strategy for Counterterrorism – White House), os planos americanos para o continente africano são parte de um projeto global, no quadro do qual 60 mil elementos das forças especiais, incluindo esquadrões da morte, operam já em mais de 75 países, número que aumentará em breve para 120. Como já dizia Dick Cheney no seu plano de “estratégia de defesa”:

Os Estados Unidos desejam simplesmente dominar o mundo.

Que esta seja a dádiva de Barack Obama, o “filho de África”, ao seu continente é incrivelmente irônico. Não é?

Como explicava Frantz Fanon no seu livro “Pele negra, máscaras brancas”, o que importa não é a cor da tua pele, mas os interesses que serves e os milhões de pessoas que acabas por trair.
20/Outubro/2011

O artigo original, em inglês, encontra-se em: “The Son of África claims a continent’s crown jewels”.




sexta-feira, 20 de julho de 2012

PORQUE A GUINÉ BISSAU PRECISA DE UM PAIGC FORTE! II


O PAIGC, não soube lidar com a chegada de partidos opositores, estes, eram jovens e sem a dimensão do PAIGC, no entanto, estranhamente o PAIGC errou na forma de coabitar com estes partidos, quis, incompreensivelmente confronta-los como um estatuto de super partido, quando na verdade já não o era, optou então por um estilo arrogante, desfasado e negligente, o resultado foi caos absoluto, se perdeu entre divisões, disputas, depois da queda do todo poderoso Nino Vieira, nunca ficou claro, quem era o líder do partido, o azedar de relações entre as alas eram sinais evidentes que o PAIGC, não era mais um partido, mais sim, um aglomerado de ego e interesses, fazer planos de carreira dentro do partido era natural, afinal, eram todos combatentes da pátria. Com Bacai e Gadogo, existiu a relação do “correctamente politico” mas longe um do outro!
MAS PORQUE DIGO QUE É NECESSÁRIO UM PAIGC FORTE E UNIDO PARA SER PARCEIRA DA GUINÉ BISSAU, E, PERGUNTAR-SEA, SE SÓ O PAIGC É A SOLUÇÃO?
Não! E, nem é esse o argumento, que apenas um partido é a solução, a Guiné, precisa e deve  ter direito a um PAIGC forte, por múltiplas razões. Primeiro, mesmo que atracão quase espiritual e poderosa de outra hora tenha sido reduzida, ninguém pode negar a existência do elo que una o PAIGC e os guineenses, ela é sacramentada pela história que ambos são protagonistas. Como o maior partido da nação, e como seu histórico, o PAIGC tem um dever moral, e uma obrigação para com todos os guineenses, tem que retribuir os incontáveis sacrifícios que todos guineenses passaram! É, necessário que os seus membros e dirigentes entendam uma premissa que tanto pode ser atribuído aos seres humanos, como aos partidos, “ As coisas que nós acontecem nos anos da nossa formação, tendem a moldar as nossas decisões e a nossa natureza, muito depois desses eventos terem perdido o seu contexto”.
POR ONDE COMEÇAR E O QUE FAZER?
Os fracassos tanto do passado como actuais, em tudo se deve á ausência de reciclagem nos seus quadros, a “velha neblina” do seu esclerótico sistema funcional, tende a aniquilação dos seus propósitos enquanto partido politico proclamados nos celebres dias da sua criação, isso, porque a lealdade dos seus membros parecem ser frequentemente “aberta a negociações”, a Guiné precisa de um PAIGC, que seja exemplo, que transmita a confiança, transparência , sem esquecer de criar novas filosofias que vão de encontro ao desígnio da republica, e dessa forma atingir metas a que se propõe como partido politico e parceiro da Guiné. A juventude, é a chave para o PAIGC voltar a reacender a chama dos tempos gloriosos, porque tal como se encontra actualmente, nada mais é se não uma “instituição desvalorizada” sustentado por politicas e tendências do centralismo.  É na juventude, e na renovação onde o partido fundado por Cabral e seus pares pode se reinventar, não estou a afirmar que se descarte a “velha experiência dos anciões”, longe disso, a mescla entre experiência e juventude, é a receita, contudo, é bom que se entenda que ninguém é insubstituível por mais importante que seja, por isso é vital que o PAIGC se situe nos seus reais problemas, por isso a necessidade de uma reforma profunda, os jovens são o futuro, os mais velho a história, mas é preciso ter em conta que é preciso uma classe intelectuais uma ou mais camadas de intelectuais que  lhe dão  homogeneidade e consciência da própria função, não apenas no campo político, mas também no social e económico. Enquanto os jovens são a base e o oxigénio, e a velha guarda a essência do partido, os intelectuais, levam uma nova percepção de como resolver os problemas do partido, mas também a nível nacional! Um país se renova, com a qualidade e entusiasmo do seus jovens, a integridade e sentido de estado dos seus políticos e instituições. O inusitado status da democracia guineense, por mais difícil que seja a situação, possibilita ao PAIGC uma tremenda oportunidade para mudar a sua mentalidade, acabar com a incoerência e desavenças pessoais dentro do seu núcleo, não se preparar, e, pior insistir voltar ao poder sem uma organização, seria uma insanidade brutal. Não existem alternativas para o PAIGC, porque não é mais uma questão de dignidade, é de sobrevivência, porque ou se permite uma transformação completa ou fica irremediavelmente fadado a fracasso, apesar da sua história multifacetada!
*“ Para um observador distante, a ligação entre o PAIGC e os Guineenses parece tão metafisica como para um surdo o acto de tocar piano parece não ser mais do que meros movimentos de dedos sem músicas”
*Poema pertence ao Rabindranath Tagore, talvez o maior poeta da Índia, vencedor do Prémio Nobel da literatura em 1913! A sua utilização, e mudança, serve apenas para demonstrar a ligação do partido PAIGC com a maioria dos guineenses!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Saudades...

Hoje a saudade sangra... Estou triste, sinto o apelo incessante da “minha” Guiné, ela reclama a minha ausência estou inquieto, e agitado... Tem qualquer coisa no ar! Sinto falta da minha gente, dos cheiros, dos aromas, das comidas, sinto um aperto no coração, como um bebê que sente a falta dos peitos da mãe. Oh Terra sagrada, parada no tempo e no espaço, o coração pede o regresso, mas a mente reclama prudência, quero voltar para o escuro, quero voltar para a humanidade, quero voltar para a chuva, quero voltar a beber da tua pureza! Espera-me mais um pouco amor de perdição, espera por mim, que de seguida volto para teus braços mais homem, menos menino, mais critico e menos condescendente, sempre esperançoso  mas parcial e realista! Estarei de volta, criado pelo o mundo, mas gerado por ti felizmente! Até já

Faço as minhas estações, minhas regras, meus limites


“Faço as minhas estações, minhas regras, meus limites”, disse-me uma voz que habita dentro de mim, ele é teimoso, mas a sua caracteristica mais aterrador é ser invisivel. É possivel dois seres habitarem no memso corpo? Lembro – me de uma história que me falaram, A história conta que um índio descreveu certa vez os seus conflitos internos: "Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Eles estão sempre a brigar”. Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a briga, o índio parou, refletiu e respondeu: "Aquele que eu alimentar". Dentro de mim não existem dois cães, mas sim... dois Pitbull’s! O irônico é que a luta nem sequer é para determinar o mais forte ou melhor, a luta é para desestabilizar a harmonia existente, para eles a sintonia entre o meu mundo exterior, e interior é impossível. Perante a este estádio de sítio, tudo que posso fazer é me manter alegre, pois quanto mais feliz estou, mais miserável eles se sentem. 

terça-feira, 17 de julho de 2012

PORQUE A GUINÉ BISSAU NECESSITA DE UM PAIGC FORTE! I


Este post, não se trata de uma defesa ou paixão pelo PAIGC, tenho lido demasiados textos laudatórios de dezenas de Guineenses e estrangeiro, para ter quaisquer intenções de aumentar essa extensa lista. O post, aborda apenas o papel que acredito deve desempenhar o PAIGC na democracia guineense! Sejam quais venham a ser medidas ou entendimento, assumidas pelo actual PAIGC, elas vão afectar toda a Guiné-Bissau! Quando se escreve um texto ou crónica, tudo que não seja na primeira pessoa deve ser impessoal, e despegado, ora então o que esta contida neste post, não é uma declaração de amor, o que esta nela,é de natureza crítica, ou eventualmente muito crítico. Falei com várias pessoas, algumas ligadas ao próprio PAIGC, a conclusão que chego, é, que todos eles têm algo em comum; A INDIGNAÇÃO! “É impossível não sentir indignado perante o desperdício de oportunidades para reformular a sua ideologia” o PAIGC, há muito que esta fraccionada, chega a ter tantos alas, como o número de partidos adversários, as lutas internas e ao seu redor o deixaram fragilizado. Tal como o país, o PAIGC, esta abundado de “senhores doutores de formação duvidosa em muitos casos” cada um ciente que o que têm a dizer é mais importante ou que a perspectiva com que o pode fazer é a que faz mais sentido, por isso a derrota, ou alguém duvide que com união forte, haveria patente com influência suficiente, que pudesse derrubar o primeiro-ministro? (e também presidente do partido)

Os primeiros erros, datam nos finais da década de oitenta, “Os acontecimentos de Outubro abalaram profundamente a imagem do PAIGC não só no plano externo, como também, e fundamentalmente, no plano interno. Para além de ter reforçado a sua perda de legitimidade perante o povo – que agora mais do que nunca se tinha apercebido das divisões no seio do partido, e começou a criar a imagem de que os militantes do PAIGC se assemelhavam aos peixes que se comem mutuamente” A segunda crise dá-se na segunda metade de 1991, quando na sequência da assinatura da Carta dos 121, o PAIGC se divide verdadeira e nitidamente em dois grandes grupos : os que são a favor da mudança e os que, embora aceitando-a formalmente e de coração para fora, tendem a defender o statu quo. Este grupo dos "renovadores", "reformistas" ou "descontentes" que começara a desenhar-se ainda antes do II° Congresso extraordinário de Fevereiro de 1991 viu as suas esperanças de uma verdadeira mudança no seio do PAIGC frustradas aquando da realização desta reunião. Segundo alguns comentadores, o II° Congresso teria sido marcado por uma luta entre três facções que coexistiam na organização : conservadores, reformistas e liberais.

Contínua...


PORQUE A GUINÉ BISSAU NECESSITA DE UM PAIGC FORTE!


Amílcar Cabral tinha consciência que poderia ser traído pelos companheiros de luta. Afirmara algumas vezes: "se alguém me há de fazer mal, é quem está aqui entre nós. Ninguém mais pode estragar o PAIGC. Só nós próprios".
O partido político PAIGC, não é apenas mais um de entre muitos, é o partido de maior expressão da democracia Guineense! Entenda, o porquê é importante que o PAIGC se "encontre" para o bem da Guiné-Bissau!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A Guiné-Bissau e a fábula do Sísifo  


NÃO, eu não acredito que fomos “brindados” com a mesma sorte do Sísifo, mas... Tal como Sísifo, personagem da mitologia grega condenada a repetir sempre a mesma tarefa de empurrar a pedra até ao topo da montanha só para a ver rolar colina abaixo novamente, os guineenses parecem ter cometido o mesmo erro que o mais sábio e prudente dos mortais, que foi Sísifo. Este, ao revelar o seu segredo aos deuses gregos, ficou condenado eternamente... É triste afirmar, mas no fim é valido sentenciar sem heresia que os 12 anos de luta armada contra Portugal, apenas dignificam os verdadeiros e genuínos heróis Guineenses. Homens e mulheres que se sacrificaram em nome de um sonho chamado Guiné-Bissau, no entanto, quase 40 anos depois de ter sido considerado o país do futuro, a Guiné é presentemente uma terra do nunca, sem rumo, um navio a deriva sob olhar “extasiados” de cartéis, traficantes e mercenários.

O que acontece no país, só surpreende quem desconhece a prática institucionalizada dos golpes militares e da violência organizada. Na Guiné, parece impossível o diálogo, a consensualização de interesses entre fações políticas e étnicas para consolidar um projecto nacional. Como se explica que o país que foi o propulsor das lutas de libertação nacional dos países africanos contras as colônias ocidentais possa actualmente viver esta situação? Não tem, exactamente uma linha de pensamento que possa levar a entendimento como um todo dos nossos problemas, a primeira razão é a profunda crise democrática, constitucional e jurídica, que afectam a sua estabilidade, sem que a sua estrutura económica haja revelado, até ao momento, a solidez necessária para garantir um bem-estar mínimo à sua população. São, 15 anos de tormentos, um turbilhão sucessiva de crises, existe uma divisão clara e inequívoca na sociedade guineense, que não acredita mais em valores liberais e democráticos, há uma contestação aos “ditos” elites sejam castrem-se ou política vistas como incompetentes e corrupta, que tem proporcionado chegada de uma linguagem nacionalista, populista e demagoga. Sinais de uma nação descrente com suas instituições incapazes de olhar para as reais necessidades do povo. São muitas as dimensões ocultas da grande crise contemporânea guineense, desde desenfreada ganância, ao fenomenal falta de responsabilidade coletiva, por isso afirmo que a questão não é como ou porque, é, sobretudo uma questão de coragem para aceitar sem falso patriotismo, que o estado guineense como um todo é obsoleto, inadequado e disfuncional! O país não conseguiu ou não quis acompanhar a forma como o mundo se alterou nos últimos 20 anos, mais que isso, os sucessivos “novos” senhores não tens respostas para as mudanças ocorridas na demografia e na cultura guineense. Como se o desafio fosse pouco, ainda temos que conviver com as múltiplas ingerências externas, o conceito de soberania, se perdeu no tempo, os acontecimentos tenebrosos, servem para comprovar que a comunidade internacional, “esta se lixando” para os guineenses, para ela somos lixos a ser descartado, é terrível e chocante dizer isto, mas é a mais pura verdade, consequência directa de não existência de um líder ou reservas morais de facto, e, esse “handicap” é bem aproveitado pelos falsos amigos, que sabem que tudo que têm que fazer é aproveitar da nossa desorientação e incapacidade de sermos lúcidos em momentos chaves.

Há uma necessidade imperial de um novo Cabral, mas essa ideia assusta de tal modo os “suspeitos habituais’ que a cada dia se produzem figuras pitorescas só ao alcance das personagens criadas pelo grande e saudoso Jorge amado”. Os guineenses estão exaustivamente cansados de remar um barco travado por uma ancora, que para além de pesado, é propositalmente travada, por isso dificilmente sai do lugar, estamos no limite da nossa sanidade, vivemos no caos não há como negar, esse é o retrato de um país desagregado, que mudou e envelheceu, onde o ar deixou de fluir com naturalidade, porque o discurso do medo impera, a convicção, é que, é ; melhor partir, porque do momento não é possível sonhar! 40 Anos depois, verificamos que, nunca se tratou dos Guineenses em si, nem da honra de nascer nessa terra sagrada, ou fazer dela uma nação próspero, foi sempre, sobre a ganância, arrogância e poder, os políticos, militares e os usurpadores, sequestram a Guiné de todos nós, e quando nos apercebemos da nossa condição de refém, já era tarde! Mais que pensar em milagres econômicos ou reformas, é preciso urgentemente, reparar as feridas tanto físicas, como psicológicas!