A queda de um anjo!
A medida que o airbus A319 faz aproximação a pista do aeroporto internacional Osvaldo Vieira, o coração bate cada vez mais forte, tanto que a sensação é que o coração vai “saltar” fora do peito. Será que só nós os guineenses sentimos essa sensação tão forte quando regressamos a nossa pátria mãe? Longe de mim menosprezar outras nacionalidades, mas…! Um turista uma vez me perguntou, porque o regresso a casa é tão emocionante para nós? O sorriso largo na minha face, foi o suficiente, para ele entender o que me ia na alma. Contudo este regresso não foi como outro, desta vez algo mudou, eu mudei, e Bissau também, já não temos a mesma “química” quanto tivemos no passado, Bissau cresceu e desenvolveu novos hábitos e caminhos obscuros, e eu deixei de a ver de uma forma inocente e pura como sempre a vi, foi como se tivesse levado um soco no estômago. Eu cresci entre uma viagem e outra. A minha pátria é outra, ela agora é uma senhora “sedenta” de desejos tão extravagantes como perigosas, a bela