Zé da Guiné!
Zé da Guiné!
Num país, em a que injustiça, o medo, e a corrupção andam de mãos dadas, as incertas são maiores que certezas. Encontrar alguém que nos dê alento nem sempre é fácil, para dizer a verdade por vezes é uma missão quase impossível, porém de vez em quando acontecem milagres, e na “minha” Guiné esse milagre aconteceu. O mais incrível é que a Guiné ainda não se deu conta disso, ou se faz de cega. Perguntarão de que ou de quem fala este “louco”? Em toda a minha vida, tive varias personalidades Guineenses com quais me identifiquei aqui, e ali, mas nunca para além dos meus pais, e do pai da nação (Cabral) alguém me fascinou tanto como Zé Manel. Fazia tempo que não me sentia tanto orgulho de ser Guineense, escrever sobre o Zé Manel, è falar de, luta, coragem e de esperança. Zé Manel é uma inesgotável fonte de inspiração seja para jovens, adultos ou velhos, guineenses ou não, porque há muito que Zé Manel deixou de ser um artista somente Guineense, ele ganhou estatuto de cidadão do mundo, mas acima de tudo um Africano, pois mesmo atingindo o sucesso nos USA (O primeiro álbum produzido nos E.U.A denominado Maron di mar da Editora Cobiana Records lançado em 2001, foi um sucesso imediato. Mereceu críticas entusiásticas tanto dos media europeus como americanos e foi nomeado para o melhor álbum no certame All African Kora Music Awards na África do Sul e para o melhor álbum no Just Plain Folks Music Awards nos E.U.A. Em 2004 o CD "African Citizen" recebeu o prémio do melhor álbum e da melhor canção do ano na categoria de música africana.), ele nunca deixou de se preocupar e relatar para o mundo os problemas da sua terra natal e do seu continente, os problemas sociais, políticos, e militar, ele é um guerreiro andante cuja as únicas armas são a sua guitarra e sua tremenda e poderosa voz. Canta sem esquecer suas raízes, sua gente, seu chão, acima de tudo o orgulho de ser guineense, a sua simplicidade, transforma-o no orgulho de uma geração de bravos. As suas músicas simples e tocantes reflectem seu passado. Ele é genial, escreve com qualidade, canta a verdade e sobretudo quer justiça para seu povo e seu continente. Pergunta-se porque ausência de uma homenagem a sua altura por parte do seu país que ele tanto ama e dignifica no estrangeiro? Simples… Ele preocupa-se com esse país ingrato, se fosse o aposto, há muito que teria sido “santificado”. Escrevi em tempos sobre Guiné-Bissau que: “Nenhum vento sopra em favor de quem não sabe onde ir” a sociedade guineense sofreu uma profunda transformação, infelizmente não para melhor perdeu-se o significado da palavra colectivismo, tristemente obedece apenas e cegamente a mania das grandezas. As pessoas vivem de aparências. Enfim, marcas de uma sociedade descaracterizada, e sobretudo com muito fragilidade, como se isso não basta-se, há ainda a lógica selvática do “cada um por si, Deus por todos” e do salve-se quem puder”. Um desenvolvimento aceitável é aquele que se faz pelo equilíbrio harmonioso entre todas as vertentes da vivência social. É importante, que valores como o civismo, a honestidade, o patriotismo ou a cidadania possam ser reaprendidos e cultivados. Não estou a afirmar que Zé Manel é um Deus ou que deve ser visto e escutado como tal, o que eu quero dizer às pessoas especialmente aos guineenses é que escutem as mensagens nas estrelinhas nas músicas deste, não precisam gostar, escutem apenas, pode ser que no final de umas músicas dele você se lembre das musicas de uma outra lenda universal de nome Bob Marley, como “Stand Up”, “Búfalo Soldier” “I Shot the Sherif ”redention Song” entre muitos outros, escolher uma musica do Zé Manel e dizer este é a minha preferida, é uma tarefa muito difícil, mas eu destacaria “Fidjo di Tchon” “Púbis ka Burro” Immigré” Afrika United” “Difabur pa Fabur”. Vou terminar com um trecho de um site que fala sobre essa figura que diz o seguinte: “Nome incontornável da música contemporânea da Guiné-Bissau, cantor multifacetado e autor de grandes êxitos, Zé Manel é um dos mais célebres e influentes músicos deste país, situado na África Ocidental”. Esse país de que falo, só por acaso é a Guiné-Bissau! Nunca é demais lembrá-los a todos …é que por vezes a memoria dos homens tende a ser curta…!
Por detrás destas escritas esta a força, a coragem, e a esperança da minha gente, do meu povo, sem distinção de etnia, religião ou sexo. Por detrás destas palavras estão as alegrias e as tristezas de uma nação de gente brava, pobre mas humilde. Por ti e para ti “minha, tua, nossa” Guiné-Bissau.
Num país, em a que injustiça, o medo, e a corrupção andam de mãos dadas, as incertas são maiores que certezas. Encontrar alguém que nos dê alento nem sempre é fácil, para dizer a verdade por vezes é uma missão quase impossível, porém de vez em quando acontecem milagres, e na “minha” Guiné esse milagre aconteceu. O mais incrível é que a Guiné ainda não se deu conta disso, ou se faz de cega. Perguntarão de que ou de quem fala este “louco”? Em toda a minha vida, tive varias personalidades Guineenses com quais me identifiquei aqui, e ali, mas nunca para além dos meus pais, e do pai da nação (Cabral) alguém me fascinou tanto como Zé Manel. Fazia tempo que não me sentia tanto orgulho de ser Guineense, escrever sobre o Zé Manel, è falar de, luta, coragem e de esperança. Zé Manel é uma inesgotável fonte de inspiração seja para jovens, adultos ou velhos, guineenses ou não, porque há muito que Zé Manel deixou de ser um artista somente Guineense, ele ganhou estatuto de cidadão do mundo, mas acima de tudo um Africano, pois mesmo atingindo o sucesso nos USA (O primeiro álbum produzido nos E.U.A denominado Maron di mar da Editora Cobiana Records lançado em 2001, foi um sucesso imediato. Mereceu críticas entusiásticas tanto dos media europeus como americanos e foi nomeado para o melhor álbum no certame All African Kora Music Awards na África do Sul e para o melhor álbum no Just Plain Folks Music Awards nos E.U.A. Em 2004 o CD "African Citizen" recebeu o prémio do melhor álbum e da melhor canção do ano na categoria de música africana.), ele nunca deixou de se preocupar e relatar para o mundo os problemas da sua terra natal e do seu continente, os problemas sociais, políticos, e militar, ele é um guerreiro andante cuja as únicas armas são a sua guitarra e sua tremenda e poderosa voz. Canta sem esquecer suas raízes, sua gente, seu chão, acima de tudo o orgulho de ser guineense, a sua simplicidade, transforma-o no orgulho de uma geração de bravos. As suas músicas simples e tocantes reflectem seu passado. Ele é genial, escreve com qualidade, canta a verdade e sobretudo quer justiça para seu povo e seu continente. Pergunta-se porque ausência de uma homenagem a sua altura por parte do seu país que ele tanto ama e dignifica no estrangeiro? Simples… Ele preocupa-se com esse país ingrato, se fosse o aposto, há muito que teria sido “santificado”. Escrevi em tempos sobre Guiné-Bissau que: “Nenhum vento sopra em favor de quem não sabe onde ir” a sociedade guineense sofreu uma profunda transformação, infelizmente não para melhor perdeu-se o significado da palavra colectivismo, tristemente obedece apenas e cegamente a mania das grandezas. As pessoas vivem de aparências. Enfim, marcas de uma sociedade descaracterizada, e sobretudo com muito fragilidade, como se isso não basta-se, há ainda a lógica selvática do “cada um por si, Deus por todos” e do salve-se quem puder”. Um desenvolvimento aceitável é aquele que se faz pelo equilíbrio harmonioso entre todas as vertentes da vivência social. É importante, que valores como o civismo, a honestidade, o patriotismo ou a cidadania possam ser reaprendidos e cultivados. Não estou a afirmar que Zé Manel é um Deus ou que deve ser visto e escutado como tal, o que eu quero dizer às pessoas especialmente aos guineenses é que escutem as mensagens nas estrelinhas nas músicas deste, não precisam gostar, escutem apenas, pode ser que no final de umas músicas dele você se lembre das musicas de uma outra lenda universal de nome Bob Marley, como “Stand Up”, “Búfalo Soldier” “I Shot the Sherif ”redention Song” entre muitos outros, escolher uma musica do Zé Manel e dizer este é a minha preferida, é uma tarefa muito difícil, mas eu destacaria “Fidjo di Tchon” “Púbis ka Burro” Immigré” Afrika United” “Difabur pa Fabur”. Vou terminar com um trecho de um site que fala sobre essa figura que diz o seguinte: “Nome incontornável da música contemporânea da Guiné-Bissau, cantor multifacetado e autor de grandes êxitos, Zé Manel é um dos mais célebres e influentes músicos deste país, situado na África Ocidental”. Esse país de que falo, só por acaso é a Guiné-Bissau! Nunca é demais lembrá-los a todos …é que por vezes a memoria dos homens tende a ser curta…!
Por detrás destas escritas esta a força, a coragem, e a esperança da minha gente, do meu povo, sem distinção de etnia, religião ou sexo. Por detrás destas palavras estão as alegrias e as tristezas de uma nação de gente brava, pobre mas humilde. Por ti e para ti “minha, tua, nossa” Guiné-Bissau.
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