sábado, 24 de outubro de 2009

Ânsia de Redenção

Este Poema NÃO É MEU, mas não resiste a posta-lo aqui no Banobero, encontrei-o num Blog chamado VALE DAS SOMBRAS (http://valedassombras.blogspot.com/2008/02/nsia-de-redeno.html) recomendo a todos uma visita a este Blog.

Ânsia de Redenção

Confesso que me perdi
Por entre as estradas da ingenuidade
E os caminhos da inocência,
E que vivi numa ilusão sem nome,
Feita de fé inútil
E moldada em esperança vã.

Acreditei cegamente
Nas imagens que o mundo me mostrava,
E construí castelos de confiança
Onde não devia haver senão deserto.
Sacrifiquei o melhor da minha alma
À vaga ilusão de uma amizade
Que nem sequer existe
E, por isso,
Hoje estou sozinho\a
No abismo da minha desilusão.

Onde eu criei um palácio de sonhos,
Hoje há apenas um destroço,
Ruína dos meus ideais mortos,
Criados pela cegueira
E estilhaçados pela mágoa.
A ingenuidade fez-se ressentimento,
Cego a todos os sinais
E surdo a todas as súplicas de piedade,
E a ilusão da felicidade
Desfez-se em fragmentos de traição,
Lágrimas de sangue
E lamentos de agonia gritados ao céu vazio.

E, hoje, eu sei o que sou,
Fantasma derrubado,
Subjugado
Sob o peso do meu pecado de orgulho,
Espectro de arrependimento
Que pena por entre noites imortais,
Em busca de um abrigo que me salve
Da minha própria credulidade,
Pois, ao acreditar,
Pequei contra mim próprio\a.

E a minha alma,

1 comentário:

berta disse...

Hum hum hum Malonys Malonys, sou mto tua fã, ja o sabes bem, nem preciso estar aqui a dizer td de novo, bem q podia mas creio q n seja necessário, como amante da poesia e de uma vasta leitura, estarei sempre aqui pq tu és um dos incansáveis seres q conquistam e reconquistam almas apaixonadas e e tbm das q buscam o SABER. Por mais que n sejas autor desta poesia, o facto de trazê-la a luz de nossos conhecimentos já o consagra como um dos meus preferido escritores.
Q tua caminhada continua brilhante e que sejas muito mais ainda no futuro!
Abraços!