domingo, 25 de outubro de 2009

O presunçoso preguiçoso


“Maldito sejas Malam” foi assim que um amigo terminou seu “temperado” e-mail, esse que agora reescrevo na intriga.
“ Quem pensas ou julgas ser? Dan Brown, Ernest Hemingway, Neruda ou Gabriel Garcia Marques? És bom admito talvez bom demais, mais ao mesmo tempo um presunçoso preguiçoso, a quem Deus deu o Don da escrita, com que propósito não sei. Podes responder-me a seguinte questão, Criastes o raio do Blog porque? Não adiante responderes com esse teu modo politicamente correcto de ser! Maldito sejas Malam!”
O Pedro é apenas mais um critico, melhor dizendo o Pedro faz parte de uma lista interminavel de amigos e leitores do Banobero que querem a minha cabeça.

Queria poder inventar uma desculpa pluasivel de crença, mas para ser sincero nem mesmo eu acreditaria nela, então a solução é apresentar a minha defesa perante a esse pelotão de inquisição da melhor maneira que posso, no caso é escrever. Se vou ser absolvido ou condenado não sei, se bem que lá no fundo já sei qual a sentença ...
Prezados leitores e amigos...
Entre o desejo de querer algo e a satisfação de o ver realizado, existe um caminho longo, onde a vontade, espirito de sacrificio e a Perserverancia desepenham um papel fulcral. Nos ultimos três meses faltou-me o combustivel chamado inpiração, o que só por si não justifica a forma como abandonei o Banobero. Quando crio, faço-o com responsabilidade.

Tenho um professor na universidade que na sala de aula nós diz; “Falem... estão indiciados a falarem os maiores disatinos do mundo, mas falem...” como escreve acima, nos ultimos três meses a vontadade de criar abandonou-me, não me senti criativo o suficiente, não parei de escriver apenas não acahei os meus textos ricos em conteudo. É perturbante quando a falta de inspiração parece ter vontade propria, por mais que tentemos, ela simplesmente recusa colobrar, para o desespero de quem tanto anseia e necessita dela, o que vive nos ultimos tempos é o tipico caso onde a vontade de criar é superada por .... é deveras fustrante quando somos atacados por esse bloqueio mental e agoniante, como seria maravilhoso, ir a uma farmacia e pedir ao empregado do balção uns comprimidos para a “falta de inspiração por favor”, afinal sonhar não custa nada..digo eu.

Tenho uma tonelada de texto escritos, mas todos em “Stand Bye” terão que passar por uma exaustiva verificação. Como acima referi tem coisas neles que não são do meu agrado. O processo de criar é muito complexo, há que ter cuidado com cada frase, como deve ser para um cozinheiro em relção aos ingridientes, com um compositor, estilista, ou pintor, a mensagem final é muito importante, então todo o processo que isso implica tem que ser feito de uma forma cuidadosa. No caso de um escritor como disse(olha que sou um mero aprendiz) o grau de dificuldade é acresida, porque a sua imaginação, e a forma como ele vai conduzir o leitor entre uma pagina e outra, entre personagens, mensagens e o mundo que ele cria, é o que vai em ultimo caso determinar o sucesso ou não do livro, da cronica ou do mero texto que ele escreve.

Um escritor seja ela aprendiz ou experiente, sabe que tem uma obrigação com seu publico. Tem que saber aceitar as criticas. Foi o meu caso, com um leitor do Banobero, ele me fez esse reparo; “ Malam, apartir do momento que tornas os teus textos publico, deixas de ter qualquer direito sobre eles, gostes ou não do que escreves, uma coisa é tu te identificares com um texto, e outra bem diferente, é o gosto que o leitor tem acerca do que lê” ele termina com “ Crie, e não Prive” este coméntario simplesmente acabou comigo, ele foi esclarecedor , e ao mesmo tempo um incentivo. Por isso reforço que não se trata apenas de escrever, há que ter em conta os destinatarios finais, é para com eles a minha derradeira responsabilidade.

A alma de um escritor, é a essencia das suas palavras, por isso a sintonia entre o escritor e o leitor é como uma melodia, quando sincronizado, a magia é insubtituivel.
Para terminar, rogo a vossa atençãom para minha sinceridade, e apelo a vossa misericórdia
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”

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