quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Caos Nacional Identidade roubada ...


“ Não basta querer para mudar o mundo.
Querer é fundamental, mas não é sufiente.
É preciso também saber querer, aprender a saber querer,
O que implica aprender a saber lutar politicamente
Com táticas adequadas e coerentes com os nossos sonhos estratégicos. “
Paulo Freire

Era uma vez uma republica denominada Guiné Bissau, que apôs anos de sonambulismo de um só partido, despertou para uma democracia utópica e discriminatória, onde o sistema governamental, baseado no Executivo, Legislativo e Judiciário continuo a “ceifar”, a corromper, e a negligenciar milhares e milhares de nacionais. O mais ironico, é que neste solo pátrio sequer um bastião “petro” para salvaguardar os interreses das minorias, dos humildes, dos idosos, dos jovens, enfim dos fragilizados pela metodologia excludente adoptadas pelos sucessivos governos. Nesse país os militares exibem as suas velhas e obsuletas armas, deixadas para traz pelos ex-colonos, exibem-no dentro e fora dos quarteis, segundo eles “ para a garantia da democracia” sim isso mesmo, a democracia está ameaçada, dai que é necessario “sua” suprevisão “patriótica” já que os civis embriagados pelo poder, e influenciados pelos os “dolares e Euros” vindos de terras distantes estão fadada ao fracasso de seus objectivos. O caos instalado na Guiné Bissau, é de uma diversidade nunca antes visto, trazendo em seu teor receitas e mais receitas de curar as mazelas da sociedade, como se meras palavras sem vontade politica e social pudesse reverter o quadro de descalabro cronico em cores nítidas.

Assasinatos, trafico de drogas, vivenciamos de tudo um pouco, ministros, secretários juizes, majistrados corrumpidos, escandalos financeiros, chagas de uma ferida aberta que continua a vitimar os cidadãos honesto daquele país. O sistema esta viciado, tanto o Legislativo, como o judiciário estão em “coma” o primeiro é dominado por interesses pessoais, deixando o caminho aberto para os abutres do sistema usufruir dos recursos devidamente afanados, se perpetuando na politica. O segundo há muito se rendeu ao interesses unilaterais, deixando de cumprir a sua missão de igualar os desiguais para efectivação da justiça. O povo, pelos menos a sua maioria é como gado a ser abatido pelos os interesses nefastos. De uma país promessa, um modelo a ser seguido, passamos a um embaraço a fugir. Se Cabral vivesse há muito tinha cometido suicídio, pensando bem esse acto não seria uma covardia, mas sim um acto digno. Desta valsa de horrores quem se opôs, pagou com a própria vida, porque ninguém é punido exemplarmente, só são presos aqueles que imcomodam! Ninguem apura nada, será que ninguem possui coragem de agir?

O povo guineense é bravo e corajoso, mas infelizmente todos aqueles que são corajoso o suficiente, têm agora todos a mesma morada...! prefere-se varrer a sujeira para debaisxo do tapete e deixar o tempo passar para apagar da menoria os temebrosos acontecimentos de ontem, no país dos miseraveis salários para a maioria, mas onde outros inescrupulosas e gananciosa, que suga a seiva vital das populações para engordar suas contas bancarias... qual a nossa identidade? Quem somos? Para onde vamos? O caos se instalou em nossas vidas e como um cancro consome a cada dia não só nossas posibilidades de ascenção social, fulmina instantaneamente os sonhos de viver dignamente, de ter saúde, boa educação, moradia com minimo de conforto e segurança. Palavras e palavras sejam proferidas ou escritas, nada mais exercem sobre a consciência da brava gente Guineense soam como sonoros avisos de alerta naqueles que se locupletam no sistema fétido, pútrido e deplorável da currupção, que logo correm para calar as vozes e apagar as letras daqueles que desejam iluminar e dar lenitivo aos corações amarguradas do povo. Serei mais um a ser calado? O tempo dira... Vamos, a sociedade aguarda, exige e anseia por moralidade, etica, respeito e jutiça. O silêncio é perturbador. Quem poderia imaginar que o promessor “país do futuro”, um país que iria para frente, repleto de recursos e riquezas naturais pudesse ser dilapidado ano pôs ano sem utilizar este manancial em prol dos seus nacionais? Ninguém...digo eu.

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