SPECIAL ANGOLA III
O TIGRE BRANCO!
Muitas foram as questões sobre o Special Angola, porque afirmo que as eleições podem mudar a conjuntura da democracia Angolana, e de uma boa parte da áfrica em geral? Dos vários e-mails que recebe, houve concordância com o tema, críticas e uns tantos cépticos. Um particularmente me chamou atenção, PORQUE NÃO ME PREOCUPAR COM A GUINÉ EM VEZ DE ANGOLA? (A IGNORÂNCIA É UMA DOENÇA) E MAIS... EU, DEVERIA ME PREOCUPAR-ME COM “MACACOS” VULGO MILITARES DA GUINÉ (HAJA PACIÊNCIA PARA TANTA POBREZA DE ESPÍRITO)
Meu caro leitor,
Se você, apenas se vê com Angolano, então lamento por si,
É, exactamente por me preocupar com a terra que me viu nascer, que me faz olhar com especial atenção a situação dos meus irmãos e irmãs angolanos, eles e elas que desde o tempo do colégio e faculdade (Portugal) e no Brasil, fazem parte da minha vida, dito isto...
Há algum tempo que ando preocupado, nada demais à não ser claro, uma questão, as eleições em Angola... A minha preocupação teria sentido, se fosse Angolano, mas como não sou, porque haveria de me preocupar? Para início de conversa, sou africano, isso por si só já me garante a cidadania Angolana, Queniana ou Sul-africana, por ai fora, um africano não tem nacionalidade, tem uma causa e uma paixão, e para azar dos seus pecados esse amor por seu continente, é também por ventura, sua desgraça! Sem entrar e grandes considerações sobre os candidatos individualmente, devo dizer que acredito que o próximo provavelmente não será um grande presidente mas será um presidente necessário.
“Pacificador, autoritário, grande diplomata, líder corrupto. E ao mesmo tempo capaz de uma serenidade invejável nos momentos mais críticos da história recente de Angola onde há 32 anos ocupa o poder.”
Sobre José Eduardo dos Santos, muito pouco se sabe. Mas para aqueles que conhecem bem o Presidente - que completa este ano três décadas no poder em Angola -, o que ele mostra publicamente é aquilo que é: calmo, ponderado e capaz de uma grande serenidade, mesmo em momentos críticos de guerra ou de paz no país. Sem inquietações. Pelo menos na aparência, José Eduardo dos Santos soube sempre manter uma tranquilidade e isso ajudou a uma solução dos problemas adequada à realidade - essa é a visão de uma pessoa próxima do Presidente que falou ao público...
“Ficou célebre o discurso na tomada de posse em 21 de Setembro de 1979, quando substituiu o primeiro Presidente Agostinho Neto, falecido por doença. "Não é uma substituição fácil, nem tão-pouco me parece uma substituição possível, é apenas uma substituição necessária", disse então.” (jornalista Ana Dias Cordeiro, in publico (08.03.2009)
Qualquer um que escreve, seja ele jornalista, comentador, ou blogueiro como eu, deve ser verdadeiro, exacto, e em nenhuma circunstância ser parcial (deveria ser assim) no entanto... Por isso antes de desenvolver o texto, uma confissão, tenho pela pessoa do senhor presidente Dos Santos, um respeito pelo carácter de líder que ele é de facto, (muito diferente da maioria dos seus pares africanos) Admiro-o por; o que ele mostra publicamente é aquilo que é: calmo, ponderado e capaz de uma grande serenidade, mesmo em momentos críticos de guerra ou de paz no país. Sem inquietações.
Se ele representa ou não, não cabe a mim fazer esse julgamento!
Dos Santos, MPLA e os Angolanos...
"Qual é o mais raro dos animais, em qualquer selva? A criatura que aparece uma vez em cada geração? O tigre branco". É ele esse animal invulgar. O "Tigre Branco" dá conta de uma cristalização, em que cada um deveria conhecer (e aceitar) a sua função.
“Nem mesmo críticos e opositores do Presidente José Eduardo dos Santos e do MPLA acreditam que o resultado das eleições que Angola vai ter dentro de dois meses possa ser outro que não uma vitória do partido no poder. Instalado na máquina do Estado e com o controlo da comunicação social oficial - a única com capacidade para cobrir a generalidade do território - é improvável que o partido que governa desde a independência sofra uma derrota.”
Hoje, tive antecipar este post, porque ao falar com um amigo jornalista, angolano, ele me disse, que Angola, poderia estar a beira de um novo conflito, não sei até onde as suas emoções o trairão, uma vez que ele é fervoroso defensor da sua pátria, mas que existe uma turbulência, lá existe, não adiante negar! Ele crítica com mágoa o MPLA, ele deve saber mais do que eu os seus motivos para tanta crítica. Para ele, o problema em Angola, foi, é, e por ventura sera sempre o MPLA! Eu discordo, não que o MPLA, ou seu decano presidente, sejam isentos de responsabilidades longe disso...
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Qualquer um que escreve, seja ele jornalista, comentador, ou blogueiro como eu, deve ser verdadeiro, exacto, e em nenhuma circunstância ser parcial (deveria ser assim) no entanto... Por isso antes de desenvolver o texto, uma confissão, tenho pela pessoa do senhor presidente Dos Santos, um respeito pelo carácter de líder que ele é de facto, (muito diferente da maioria dos seus pares africanos) Admiro-o por; o que ele mostra publicamente é aquilo que é: calmo, ponderado e capaz de uma grande serenidade, mesmo em momentos críticos de guerra ou de paz no país. Sem inquietações.
Se ele representa ou não, não cabe a mim fazer esse julgamento!
Dos Santos, MPLA e os Angolanos...
"Qual é o mais raro dos animais, em qualquer selva? A criatura que aparece uma vez em cada geração? O tigre branco". É ele esse animal invulgar. O "Tigre Branco" dá conta de uma cristalização, em que cada um deveria conhecer (e aceitar) a sua função.
“Nem mesmo críticos e opositores do Presidente José Eduardo dos Santos e do MPLA acreditam que o resultado das eleições que Angola vai ter dentro de dois meses possa ser outro que não uma vitória do partido no poder. Instalado na máquina do Estado e com o controlo da comunicação social oficial - a única com capacidade para cobrir a generalidade do território - é improvável que o partido que governa desde a independência sofra uma derrota.”
Hoje, tive antecipar este post, porque ao falar com um amigo jornalista, angolano, ele me disse, que Angola, poderia estar a beira de um novo conflito, não sei até onde as suas emoções o trairão, uma vez que ele é fervoroso defensor da sua pátria, mas que existe uma turbulência, lá existe, não adiante negar! Ele crítica com mágoa o MPLA, ele deve saber mais do que eu os seus motivos para tanta crítica. Para ele, o problema em Angola, foi, é, e por ventura sera sempre o MPLA! Eu discordo, não que o MPLA, ou seu decano presidente, sejam isentos de responsabilidades longe disso...
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