O MARAVILHOSO MUNDO VERMELHO!

Este Benfica converteu-se em muito mais do que uma simples equipa. É uma espécie de reencontro com a história. Os estádios, adeptos e adversários sentem isso. A explicação está no futebol praticado. Um estado de alma, táctico e mental, que mudou o status do futebol português.





Em 1993, eu tinha catorze aninhos, quando o Benfica conquistou o trigésimo campeonato de Portugal, lembro-me daquele equipa constituído por jogadores geniais tais como; João Pinto, Rui Costa, Paulo Sousa, Isaías, Yuram, Stefan Schwarz, Kulkov, Mozer, Vitor Paneira, Veloso, entre outros, exceptuando umas taças, “penamos” para voltar a gritar “É Campeão” pelo caminho “tivemos que engolir a “seco” ascensão fulminante do poder do norte, ganhando e humilhando com brilhantismo em algumas ocasiões, mas existe um fato incontestável houve muitos jogos e “alguns” títulos que não foram ganhos em campo! De todas as conquistas dos Azuis e branca que eu assiste desde 93 para cá, tenho que “tirar” o chapéu, a armada quase invencível liderado por “The Special One” vulgo José Mourinho, eu Malam, BENFIQUISTA, dos pés a cabeça confesso sem qualquer pudor que assistia os jogos dessa equipa com todo o prazer, porque simplesmente era um regalo aos olhos de qualquer amante de desporto. Em 2005, o GLORIOSO voltava a conquistar o ceptro de melhor de Portugal, um feito impressionante conseguido pela Velha Raposa – Giovanni Trapatoni, porque o plantel era basicamente Simão Sabrosa, Petit, Manuel Fernandes, Ricardo Rocha, Luisão e Nuno Gomes. O título mais apetecido de todos os tempos chegava nessa temporada.

O Benfica quebrava assim o longo jejum de 11 anos sem ser campeão nacional. Foram 11 anos de “estágio” no purgatório. Qual D. Sebastião, oEl Rey Luis Felipe Vieira, iniciou uma luta contra a ditadura do Bobby e Tareco (qual cães do inferno) poucos acreditavam no sucesso dessa cruzada (para ser sincero até este que vos escreve duvidou que a vitoria fosse possível) a luta não foi fácil, nem poderia ser, lutar contra o “Papa” é já de si uma tarefa infernal, imagina juntar a isso uma legião de traidores da própria nação Benfiquista. Era preciso, recuperar o nosso prestígio perdido, em Portugal e Europa. “Se Trapattoni pôs fim ao jejum, em 2004/05, Jesus devolveu ao universo benfiquista o orgulho de outros tempos, recolocou o emblema da águia no patamar dominador que caracterizou grande parte da sua história. “Hoje, como no passado, o Benfica não se contenta em vencer, faz questão vincar a sua superioridade sobre os adversários, e o Estádio da Luz voltou e exercer sobre os visitantes um grau de temor reverencial há muito afastado daquele recinto. Um estádio repleto de gente, rebentando pelas costuras com a euforia de mais de 60 mil pessoas, foi o pulsar do coração de toda uma nação encarnada, que pressentiu a iminência dos grandes momentos, às portas de uma glória adiada nas últimas cinco temporadas. 

Desta feita, sem sombra de dúvidas, sem pingo de contestação, e com a confiança de quem exibiu nos relvados portugueses o melhor futebol da Liga. Com, Luisão, Garay, Gaitan, Enzo, Matic, Salvio e Cardozo, este Benfica ganhou outra dimensão, mas foi com a sabedoria e personalidade de Jorge Jesus que se transformou numa equipa campeã. “Aos reforços sonantes do defeso, o técnico adicionou o reinventado Melgarejo, construindo um conjunto capaz de funcionar como um todo, como uma verdadeira máquina de jogar futebol. 

SER BENFIQUISTA, É TORCER PELO MAIOR E A MAIS QUERIDA CLUBE DO MUNDO, É A PAIXÃO PROFUNDA E A ALEGRIA EXPRESSA, É SOFRER DE UMA DOENÇA DA QUAL NÃO SE QUER A CURA. SERMOS BENFIQUISTAS É PARTE FUNDAMENTAL DAS NOSSAS VIDAS, SER DO BENFICA É FAZER PARTE DA MAIS IMPRESSIONANTE E INEXPLICÁVEL UNIÃO DESPORTIVA DO PLANETA, É SE SENTIR PARTE INTEGRANTE DE UMA FORÇA CAPAZ DE TRANSFORMAR MENINOS EM HOMENS, E SAPOS EM PRÍNCIPES! 




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