sexta-feira, 28 de junho de 2013

A GUINÉ ENTRE O SONHO DA LIBERDADE, E O POPULISMO


É possível prever as consequências dos protestos?

“É difícil saber. O que aconteceu e tem acontecido (Brasil) é um momento histórico. Temos que louvar essa vontade das ruas de dizer que está cansada de corrupção. A pergunta que fica é se os três poderes vão conseguir receber esse recado e assimila-lo.” Marco António Villa – Historiador e professor do departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (SP) Brasileiro, sobre os resultados dos protestos no Brasil.





É preciso ter a clareza de espírito para não cair na tentação de comparar ou cair na demagogia de acreditar que fazer protesto ou manifestações “sustentadas” apenas por um temporário sentimento de “copianço” da realidade Brasileira ou Turca possa de facto fazer grandes mudanças a realidade Guineense, o que ela pode fazer de diferente, que não foi feita nos últimos anos? Um redundante NADA, primeiramente, as revoltas da chamada “primavera árabe, em nada pode ser comparada as manifestações que têm ocorrido no Brasil, as assimetrias culturais são gigantescas, a magnitude das reivindicações diferem na importância, significado, tom e circunstancias! A democracia Brasileira é suficiente forte para sobreviver a um terramoto politico, na Guiné, que me conste nem se sabe o que significa a palavra politica uma vez que não existe uma democracia representativa capaz de garantir a seu miserável povo princípios básicos de liberdade de expressão, grave seria se nós já marginalizados caíssemos nessa falsa retórica de que podemos sair as ruas e exigir mudanças significativas as nossas pretensões de liberdade, saúde, segurança e equilíbrio social e económica, as mentes “brilhantes” por detrás dessa ideias perigosas, primeiro, convém que expliquem se têm um plano traçado e mais importante o que fazer apôs o “Day After”, porque gritar só por si não é solução, aproveitar uma situação em que um povo desafia os seus líderes políticos por melhores condições de vida para se auto-promover é um crime repudiável e vergonhoso, as consequências de tais irresponsabilidade apenas conduziriam o país a um estado apocalíptico, como se não tivéssemos problemas mais graves, devemos gritar sim, mas as nossas próprias consciências, não duvido que todos os guineenses queiram ir para as ruas, também eu queria, mas não compactuo com desperdício de energias ou com populismo barato sob forma de protesto ou manifestações que não tragam efeitos reais e benéficos a Guiné! Mesmo vivendo em uma democracia “armada” a maioria dos Guineense é portador de carácter!



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