sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A HUMANIDADE ENTRE ANJOS E DEMÓNIOS






"Os homens fizeram, com os demônios, o mesmo que com os anjos. Da mesma forma que acreditaram na existência de seres perfeitos, desde toda a eternidade, tomaram também os Espíritos inferiores por seres perpetuadamente maus."





Há dois anos depois da execução publica do então líder Líbio Muammar al-Gaddafia dupla de saqueadores
Sarcozy e Cameron chegava à Trípoli como conquistadores, entraram felizes e sorridentes, com um sorriso maquiavélico de quem sabe que tem força para mudar destino de milhões e não responder perante a ninguém, o obscuro plano denominado “Primavera Árabe” estava a ser implementado na perfeição, com o reinado do Gaddafi terminado os mais desatentos acreditavam que os marginalizados povos do mundo árabe teriam finalmente a desejada liberdade que há muito lhes tinha sido privada, a assustadora obsessão do ocidente não tinha limites, no seu horizonte um novo alvo, “a terra dos faraós” não demorou o Egipto virou um inferno de sangue, o excêntrico “Rei” francês caiu do trono sem poder reclamar os espólios (sempre o sonho de consumo dos exércitos vencedores) da conquista, já o seu homologo inglês ainda que fraco tinha a protecção americana, por lá o falso profeta salvador, (leia-se Obama) tinha entendido que não precisa de juntar as contas pesadas da aventura Líbio à já de si pesadas facturas do Iraque e Afeganistão, porque tinha o senado e a recessão no seu calcanhar e com perspicácia de um bom observador rápidamente distanciou-se dos dissabores que se adivinhavam até porque a sua eleições para um segundo mandato estava longe de ser favas contadas.

Cresce admirando e defendendo a política externa Americana, fruto de lavagem cerebral através dos filmes, da sua cultura, do slogan perfeito, “American Dream, the Land of Opportunity” eu fui um dos milhões que “comprou” a ideia que se o mundo tivesse que ser “policiado” que tal missão coubesse aos Estados Unidos, desafiei inúmeras vezes o meu pai, meus tios, parentes, amigos e professores qual cruzado em busca da terra Santa, o “sistema cruel mas perfeito chamado capitalismo” foi o responsável por querer ser economista, parecia que não tinha neste planeta nada ou ninguém que me pudesse “mostrar” as imperfeições dos Estados Unidos, ninguém a não ser a própria América! Quando o presidente Barack Obama foi eleito escreve o seguinte, (http://banobero.blogspot.com.br/2009/04/senhor-esperanca.html) “O mundo acordou diferente, porque no país que tem a democracia mais próximo da perfeição tudo é possível, a vitória do Obama só vem a reforçar isso. A mudança chegou, de uma forma avassaladora, bastou um “Yes, we can! ” o slogan da campanha do democrata que contagiou a América e o mundo. Eu vejo mudança em Barack Obama, não se trata de ser negro, ou mulato, o feito do Obama ultrapassa todos os limites cromáticos e étnicos. A mudança era necessária, o mundo espera isso do Obama, MUDANÇAS, ele esta mandatário, e creditado para fazer a diferença em nome de todos quanto são crentes em Liberdade, Igualdade e Fraternidade.” 

Infelizmente para a humanidade o homem não é perfeito, o senhor esperança não foi capaz de fazer as mudanças que este mundo precisava e necessita urgentemente, poderia ter conseguido mas factos são factos contra os interesses do senado e os seus lacaios (grandes multinacionais) ele não tinha espaço ou poder suficiente. Com a sua reeleição garantida o presidente Obama sabia que na teoria não precisava de se preocupar com a opinião pública (alias todos os presidentes pensam assim no seu ultimo mandato) poderia ter lidado com o dossiê Egipto de uma forma diferente mas não o fez, utilizou o poder económico para garantir a queda do Hosni Mubarak, mas nem o desorientado Obama, nem o ultrapassado e Aristocrática comunidade europeia e os dissimulados lideres Árabes podiam prever as ironias do destino, a praga que assola os súbditos dos Faraós está incontrolável, os fiéis amigos do Mubarak (leia-se os militares) já o resgataram de umas “férias forçados” na prisão, alias por estes dias no Cairo há uma frase bastante peculiar que os também desgraçado povo da Guiné Bissau diziam apôs a queda do todo-poderoso Nino Vieira, (Mindjor na Nivo) por outras palavras “Sempre era preferível o Egipto do Hosni Mubarak e do seu Gangue à este infernal e sangrento país que não se sabe bem quem manda, a única certeza é que pelas cidades a morte se faz presente!"       


  

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