Dj HERNANY - O GIGANTE DA NOITE


Bob Marley disse um dia que “Uma coisa boa sobre a música, quando te acerta, não sente nenhuma dor”, a música é intemporal assim como o próprio Bob. Não é fácil, escrever sobre a música no geral, mais árduo a tarefa se torna quando o tema é sobre um disc jockey ou por outras palavras Dj. 

Não existem barreiras que a força da música não consiga derrubar independentemente da cultura, do ritmo ou estilo, ela penetra nas nossas almas de uma forma saliente e magica, isso se explica pela forma perfeita como compositores, composições e amantes da música se unem numa cumplicidade que transcende a própria consciência. Em muitos países a profissão de Disc jochey já é regulamentada, ela tem exercido muita atracção sobre gente nova e até profissionais de outras áreas (como os actores, desportistas e manequins). As escolas de Djing, que atraem cada vez mais adolescentes, não ajudam a separar as águas. "Cobram mil euros aos miúdos e o máximo que fazem é ensiná-los a mexer no material. Criam ilusões. Um DJ tem de trabalhar muito, conhecer e experimentar, não nasce de um dia para o outro” diz o Dj Pedro Diaz.


Sim, a personalidade Banobero é um Dj.  "Qualquer pessoa que tenha algo a dizer através da música deve ter o direito de fazê-lo", E o gigante Dj Hernany fá-lo através de uma batida sincopada que alastra pela noite num ritmo perfeito, em outras palavras lhes oferece aquilo que elas querem, pura diversão! 

É difícil não notar a sua presença ao estilo Paul Bunyan (um lendário lenhador gigantesco que aparece em alguns relatos tradicionais do folclore dos Estados Unidos. Foi criado pelo jornalista americano James MacGillivray.) No clima das batidas mais envolventes da noite lá estava ele sereno e tranquilo como se a música fosse uma tranquilizante natural para ele, enquanto todos estão num frenético agitação na pista, os seus olhos estão fixados na cabine do Dj, muito embora não fosse ele o Dj da noite. Ele bem tenta, mais não consegue resistir, para ele a sensação é o mesmo que de uma criança numa loja de doces…

Quem é o Hernany Costa? Hernany Costa é Angolano, residente no Rio De Janeiro estudante universitário, cursando Administração na Universidade Estácio De Sá, tenho a família em primeiro lugar, sou tímido e extrovertido e amigo dos meus amigos.

Qual a importância que a música tem para ti? A música é muito importante para mim, atrevo-me a dizer que é um refúgio, ao mesmo tempo que a transformo numa diversão, sim musica tem um significado importante na minha vida.

A música, ela é uma extensão da tua personalidade? Sim ela é uma extensão da minha personalidade sem duvida, é como uma outra identidade minha, sou do tipo de pessoa que tem uma musica para cada situação, e me vejo em muitas letras, até parece que elas foram feitas para mim (Risos) há vezes que eu a uso para expressar-me!
Ser Dj, um acaso do destino ou uma escolha motivada pela paixão? Pode-se dizer ambos. A paixão já existia, mas o destino deu uma mão, um dia recebi um convite inesperado e apesar do medo típico de um principiante aceitei enfrentar esse desafio, o amor pela música foi mais forte que o medo e fui para cabine e até então não me arrependi da minha decisão e acredito que foi uma boa escolha, creio que a vontade de ser Dj foi inevitável.
Parece uma banalidade actualmente ser Dj, já que existem escolas especializadas para tal, do outro lado os “Natural born Djs” como diferencia-los? Não creio que seja banal, embora muitos banalizem essa profissão ou dom, mas acredito que não há muitas diferenças entre os Djs que frequentam as escolas especializadas e os que nascem com esse dom, todos nutrem amor a música então isso os deixa no mesmo patamar, embora uns levem isso como uma profissão e outros como hobbie, na realidade o que os diferencia é criatividade e prática, como se diz na gira popular, a prática leva a perfeição. 
Nós últimos 7 anos o Rio de Janeiro teve uma “safra” extraordinário de Djs, o Hernany conviveu com a maioria, eles de alguma forma o influenciaram? Tive a oportunidade e ainda tenho de conviver com alguns Djs que passaram pelas noites africanas, Sim convive e ainda convivo e todos eles influenciaram-me e muito o meu estilo de tocar, fui “bebendo” um pouco de cada um deles, aprendi com os erros e acertos deles, e criei o meu estilo.

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